Céu — APKÁ! (Sept. 13, 2019)                                 Céu — APKÁ! (Sept. 13, 2019)
Pamela MÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃéndez ÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃâ Time (22 Feb 2019)°°° Zůstaňte uvnitř. Céu patří k nejvíce inovativním brazilským umělkyním posledního období. Mísí
sambu, jazz, soul, R&B a electropop do jedinečného atraktivního celku. Tak vypadá budoucnost
brazilské populární hudby. Sao Paulo~born chantreuse with an alluring and organic
fusion of bossa nova, R&B, and Brazilian pop. FIQUE POR DENTRO °°° Maria do Céu Whitaker Poças (CéU) nasceu em São Paulo e iniciou sua carreira em 2002,
quando já apresentava o incrível talento de criar novas sonoridades. A cantora supera qualquer
barreira de gênero musical justamente por beber de diversas linguagens musicais. Em 2006
foi indicada ao Grammy Latino, e em 2007 ao Grammy Internacional na categoria “World Music”.
Em 2009, a cantora foi considerada pela revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do
ano. Com seis álbuns e um ao~vivo na manga, Céu lançou em 2016, pelo selo slap o projeto,
“Tropix”, com produção de Pupilo (baterista do Nação Zumbi) e do francês Hervé Salte
(General Eletriks). Em 2019 lança o álbum “APKÁ!” que está disponível nas plataformas digitais
A cada lançamento, Céu demonstra que é capaz de empurrar os limites da criatividade em direções
jamais antes pensadas. °°° “Céu ranks among the most innovative Brazilian artists to emerge in America in years, blending
samba, jazz, soul, R&B and electro~pop into
a uniquely appealing whole.” — The New York Times °°° “The future of Brazilian popular music.” — Caetano VelosoBirth name: Maria do Céu Whitaker
Poças
Born: April 17, 1980 Origin: São Paulo, Brazil Genres: MPB, Eletrônica, Chillout Styles: Brazilian Pop, Funk, MPB Album release: Sept. 13, 2019 Record Label: Som Livre/Slap Pro ty, kteří mají rádi: Tulipa Ruiz a Gal Costa Duration: 42:42 Tracks: 01 Off (Sad Siri) 3:53 02 Coreto 4:15 03 Forçar o Verão 3:11 04 Corpocontinente 3:31 05 Pardo 4:33 06 Nada Irreal 4:10 07 Make Sure Your Head Is Above 3:18 08 Fênix do Amor 4:09 09 Rotação 3:16 10 Ocitocina (Charged) 5:07 11 Eye Contact (feat. Tropkillaz) 3:16 © 2019 Slap Review Cleber Fiachi. Nota: 8.6 °°° Sintetizadores trabalhados de forma atmosférica, batidas econômicas e o aceno leve: “Olá,
como vai você?“, questiona a voz em tom acolhedor, ainda que consumida pela saudade. Em
um intervalo de poucos segundos, Céu sutilmente transporta o ouvinte para dentro do quinto
álbum de estúdio da carreira, APKÁ! (2019, Slap). Sequência ao elogiado Tropix (2016), obra
em que se permite provar de referências eletrônicas, rumando em direção ao pop dos anos 1970,
o novo disco preserva a essência nostálgica do registro que o antecede, porém, aporta em
diferentes campos conceituais. São melodias empoeiradas e instantes de doce contemplação
que não apenas dialogam, como resgatam a essência romântica de diferentes obras produzidas
na década de 1980. °°° Perfeita representação desse cuidado da cantora em revisitar o passado se faz evidente
logo nos primeiros minutos do disco, na agridoce Coreto. Concebida em meio a batidas
minimalistas, ruídos e sintetizadores pontuais, a canção composta com Gal Costa em mente
utiliza da incerteza do amor como um estímulo para a lenta sobreposição dos arranjos.
“Teu coração, já nos provou não ter sustento / Pra suportar a erupção / De uma voz incandescente
como as lavas de um vulcão / Mas você petrificou, tudo, tudo que queimava“, canta enquanto
prepara o terreno para o refrão quase caricatural que cita uma das principais rádios de
São Paulo e sua tradicional programação romântica — “Tô cantando mais que nunca / O que
aflora, eu quero ser a sua trilha / Quero tocar na sua rádio / Alfa by night“. °°° Curioso notar que mesmo imerso em um ambiente conceitualmente temático, APKÁ!
talvez seja o trabalho mais versátil da artista desde o homônimo debute, em 2005. Se em
Vagarosa (2009) a cantora paulistana parecia provar de elementos do reggae, flertando com
a psicodelia brega no sucessor Caravana Sereia Bloom (2012), com o presente disco, Céu transita
por entre gêneros de forma deliciosamente coesa. Do pop rock eletrônico que toma conta de
Forçar o Verão, passando pela quentura tropical de Nada Irreal, música que parece saída de
Tropix, cada composição do disco transporta o ouvinte para um novo território criativo. °°° A mesma versatilidade acaba se refletindo na forma como Céu trabalha os próprios
sentimentos no decorrer da obra. Se em instantes músicas como Corpocontinente
(“E a saudade só se faz / Quando a soma de dois / Resulta em um / Sentido só pra nós“)
e Off (“Mas você foi tão chinfrim e pagou tão caro / Para me esquecer e ficar off“) refletem
a completa tristeza da cantora, faixas como Rotação (“Quero dançar pra você / Quero
girar e sentir / Tudo ao redor se mexer / Quero girar e cair / Sem sentir que isso é perder“)
e Ocitocina (“Não me lembro de medo / Do renascer poente / Que tava a minha espera /
Ao encontro do meu presente / Você“), detalham o oposto. É como se a artista explorasse
todos os espectros da vida amorosa, indo da doce melancolia à completa entrega sentimental. °°° Em meio a esse universo de reverberações confessionais, preciosidades como Pardo,
música composta por Caetano Veloso, mas que se completa pela breve interferência de
Seu Jorge no vocal de apoio. “Sou pardo e não tardo a sentir me crescer o pretume / Sou
pardo e me ardo de amores por ti sem ciúme“, confessa enquanto a guitarra Pedro Sá
encolhe e cresce a todo instante, correndo por entre as brechas dos sintetizadores de Hervé
Salters e a percussão minuciosa de Pupillo, com que Céu tem trabalhado desde o último disco.
Surgem ainda músicas como Make sure your head is above, criação de Dinho Almeida, da
Boogarins, e a derradeira Eye Contact, faixa completa pela produção da dupla Tropkillaz. °°° Menos urgente em relação ao material entregue nos últimos trabalhos da cantora,
APKÁ! nasce como um convite a se perder em um universo particular. São melodias e
vozes que se revelam ao público em pequenas doses, sem pressa, borbulhando
ambientações sintéticas e poemas de (des)amor. Do título inspirado pelo grito balbuciado
pelo pequeno Antonino, segundo filho da artista, nos momentos de maior satisfação,
passando pela escolha no time de músicos e compositores, tudo gira em torno das
experiências intimistas de sua realizadora. A própria imagem de capa do disco, uma
fotografia em close de Érico Toscana, serve de passagem para esse cenário
de emanações pessoais. Cada vez mais fundo,
mergulhando nos sentimentos e na mente de Céu.
°°° http://miojoindie.com.br/
Website: https://www.ceumusic.com/ Twitter: https://twitter.com/ceumusic FB: https://www.facebook.com/ceumusic/ Label: https://www.somlivre.com/ Interview: http://www.reuters.com/article/us-brazil-singer-ceu-idUSN1940558420070420 Discography: °°° Céu (2005) °°° Remixed EP (2007) °°° Vagarosa (2009) °°° Caravana Sereia Bloom (2012) °°° Céu — Ao Vivo (2014) °°° Tropix (2016) °°° APKÁ! (2019) „Chci, aby lidé věděli, že ve vašich chybách je síla. Stejně důležité je trpět, jako je důležité
najít okamžiky
radosti a štěstí.“

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